“A VINGANÇA DO PIPOQUEIRO” 2005. Digital, 12 min. Direção: MARIANA SANCHEZ E DEMIAN GARCIA - "A Vingança do Pipoqueiro" investiga as origens dessa expressão popular tão difundida, embora pouco assimilada. Seriam os pipoqueiros realmente vingativos? Ou ainda, você acredita que o tiozinho que vende pipocas em frente ao colégio é mesmo flor-que-se-cheire? Com 12 minutos de duração, o documentário reúne histórias de vingança contadas por pipoqueiros tradicionais da cidade de Curitiba, além do revelador depoimento de um especialista em Lingüística, Sr. Benavides Bevilaqua.

E exibiremos um filme de DIEGO GOZZE, selecionado para diversos festivais no Brasil e no exterior.
UM RIDÍCULO EM AMSTERDÃ - Curta-metragem de ficção com duração de 13 minutos. Ao realizar um documentário, um jovem cineasta resolve gravar escondido a fim de obter maior espontaneidade de seu protagonista. Descoberta a artimanha, o protagonista investe contra o diretor na tentativa de destruir o material gravado e acabar com o filme. No entanto, por conta do desejo de se tornar artista de cinema e televisão, o protagonista termina aceitando a exposição de sua intimidade.
O filme recebeu críticas em diversas revistas de cinema, abaixo trechos de algumas delas.
p a r a l e l o : centro de artes visuais
Rua Conselheiro Araújo, 315 - Curitiba - PR
20 HORAS!!!
DÍINAMO núcleo de cinema reúne-se todas as quartas-feiras para discutir estética e produção cinematográfica.
http://umridiculoemamsterdam.blogspot.com/
“Temos em Um Ridículo em Amsterdã uma profícua discussão sobre o conflito ético entre documentarista e o documentado. As relações de poder e as manipulações de fala por que passa o documentado que cede sua própria história para apreciação geral. Diego Gozze nos leva a conclusão de que há um custo para aqueles que desejam existir enquanto documento de exibição pública. E que não adianta ao documentado insistir em ter sua própria, mesmo ela sendo verdadeiramente dele, verdade, pois a imagem sobre ele do diretor do documentário é que prevalece. A partir do momento que é se torna cobaia, o documentado perde sua própria realidade que se converte em ficção.”
Fernando de Albuquerque
Revista O Grito! – www.revistaogrito.com
05.05.2008
“Apesar do humor, o filme se torna cada vez mais duro na humilhação do personagem e na demonstração de mau uso que se faz da fragilidade dos sujeitos que aparecem na tela. A vulnerabilidade, não só deste personagem como a de muitas pessoas que cedem sua imagem a um filme, se encontra no que diz respeito a aceitar participar de uma filmagem tendo como motivação secreta um certo sonho de aparecer e ter fama – desejo de visibilidade e reconhecimento existente no imaginário humano. Diante das lentes apontadas para si, o Ridículo tenta o máximo que pode esconder sua sujeira e bagunça – as fragilidades de sua personalidade - enquanto é descortinado por uma câmera invasiva.”
Mariana Souto
Filmes Polvo – www.filmespolvo.com.br
25.01.2008
“Temos uma subversão ética cara à relação entre documentarista e documentado, com as relações de poder e a manipulação implicadas, mas também com a subserviência em nome de publicidade do “documentado”, que, apesar de tratado claramente como vítima do diretor (interpretado pelo diretor Diego Gozze), insiste em estar diante da câmera. Há um custo-imagem para quem deseja existir na imagem e, apesar de seus efeitos, o protagonista insiste em ter a “sua própria”, mesmo sendo a “sua” na verdade a imagem sobre ele do diretor do documentário.”
Cléber Eduardo
Revista Cinética – www.revistacinetica.com.br
Novembro de 2007