núcleo de cinema que derrete na boca

Díinamo desta semana traz entrevista com Eduardo Aguilar sobre seu "cinemanovídeo" de atmosfera e seu início no cinema na Boca do Lixo plus exibição de VOZ DISFARÇADA DE GENTE, de Débora Rodrigues dos Santos, João Francisco Hoffman, Philippe Lejeune, Silvio Roberto de Carvalho e LOURDES, UM CONTO GÓTICO, de Eduardo Aguilar.

Canal 5 da Net e 72 da TVA
Horários:
Sexta 21:30
Sábado e domingo 1:30
Segunda 14h
Terça 20h
Quinta 10h

Enquanto isso... na Boca...
"Boca do Lixo" é uma designação depreciativa forjada pela polícia e por isso evitada por quem viveu aquela indústria. O "cinema da Boca", para seus trabalhadores, ficava na Rua do Triunfo, esquina com Rua Vitória, logradouros de uma região deteriorada, mas com nomes que remetem a sucesso e nobreza. O ponto de encontro, onde se planejavam as produções e se distribuíam empregos, era um botecão de pratos-feitos que ostentava a placa "Soberano". E a atriz Helena Ramos, musa que garantia a lotação das salas, refere-se ao lugar como "Boca dos Sonhos".
Trecho de matéria de Luiz Sugimoto para "Jornal da Unicamp", dezembro de 2002.

Sugestão de leitura:
"BOCA DO LIXO", de Nuno César Abreu, ed. Unicamp, 2006.