1.7.08

O FATO

Era uma tranqüila tarde de 8 dezembro, em 1959, quando o subtenente da polícia militar, Aroldo Tavares, entra em um Bazar na praça Tira Dentes e resolve comprar um pente. Mesmo achando caro, ele compra, e pede uma nota fiscal (incentivado por uma campanha governamental da época que dizia “seu talão vale um milhão”), o turco, dono do bazar pede para sua auxiliar fazer a nota para ele, e com isto ocorre um mal entendido entre os dois que terminam brigando. Acontece que dois amigos vão ajudar o Turco, e o Subtenente acaba quebrando a perna na briga. As pessoas que estão passando em frente da loja começam a entrar na discussão, e se revoltam de tal forma que começam a quebrar a loja, o auê cresce descontroladamente, e a população sem saber mais qual o motivo da discussão, estende o quebra-quebra para as demais lojas do centro da cidade ( Rua XV, Marechal Floriano Peixoto, Marechal Deodoro, Praça Osório e Rui Barbosa). Lojas e galerias são saqueadas e quebradas com paus e pedras, sobrando até para os carrinhos de pipoca. A confusão só se apazigua três dias depois com a intervenção do Batalhão de Choques e Exército portando até tanque de guerra, fazendo cerco sobre o centro da cidade.

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